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Susepe investe na ressocialização de apenados em Pelotas e Guaporé

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A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), vinculada à SSP/RS, desenvolve projetos visando a ressocialização de detentos em duas unidades prisionais do Estado: Guaporé e Pelotas. As ações estão inseridas no Projeto Recomeçar, que tem como meta a ressocialização de apenados, e integra o Programa Estruturantes Cidadão Seguro (www.estruturantes.rs.gov.br), que até 2010 vai aplicar R$ 462 milhões no segmento da segurança, sendo R$ 245 milhões somente no sistema prisional.

O Presídio Estadual de Guaporé aloja 120 detentos, em 48 vagas. A superlotação é um dos maiores problemas do sistema prisional gaúcho. Conscientes do problema, a comunidade de Guaporé, representada pela Prefeitura da cidade, em parceria com o Judiciário e a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), executam o projeto para ampliação e reforma do estabelecimento. Serão destinados R$ 250 mil às reformas dos alojamentos femininos e masculinos, com instalações de banheiros e acomodações para nove apenados em cada alojamento, além de uma guarita com sanitário, localizada no segundo pavimento. Há, também, a previsão de um albergue para mais 27 apenados e três salas de aula.

Para implantar o ensino no presídio, além de ampliar as instalações, está sendo desenvolvido um projeto, aliando educação no cárcere e busca de oportunidades de emprego nas empresas da cidade, por intermédio do Conselho da Comunidade - Comarca de Guaporé. Segundo o diretor da casa prisional, Dirion Luis Pedroso, atualmente 70% dos presos atuam em serviços internos e 55% na comunidade. Segundo ele, esse apoio mostra a vontade dos cidadãos em construir um lugar menos violento e mais próspero.

Já os detentos do Presídio Regional de Pelotas têm possibilidade de crescimento e novos aprendizados, através do trabalho. As atividades todas são internas, como a produção de hortaliças, o tratamento de pelegos, o preparo de alimentos e a limpeza da casa prisional, além do curso de informática, que ocorre todas as segundas-feiras. 

Atualmente, a casa aloja 550 detentos, dos três regimes: fechado, aberto e semi-aberto. Para o superintendente dos Serviços Penitenciários, Mario Santa Maria “é essencial o trabalho prisional interno para que os presos não fiquem ociosos e voltem seu tempo para projetos futuros que os afastem do crime” – concluiu ele.

Fonte: Ascom Susepe

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