Psiquiatria Forense tem programa de residência médica
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O Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), em parceria como a Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre (FFFCMPA), inicia o programa de residência médica em psiquiatria forense, na Capital. Para este ano, um aluno está participando da iniciativa. Em 2007, poderá ser aberta mais uma vaga.
Na próxima quinta-feira (06/4), às 10h, na sede do IPF, será ministrada aula inaugural, em ato que terá a presença dos secretários da Justiça e da Segurança, Omar Amorim; da Saúde, Osmar Terra; e do superintendente dos Serviços Penitenciários, Djalma Gautério; entre outras autoridades civis, militares e da área da psiquiatria.
Segundo o diretor do IPF, psiquiatra Rogério Cardoso, a entrada do meio acadêmico no Instituto é muito salutar, pois reforçará ainda mais o caráter assistencial da instituição. Hoje, salienta Cardoso, o Instituto Psiquiátrico atende a pessoas com doenças mentais, suspeitas de terem cometido algum delito. “São mil perícias por ano e o meio acadêmico só vem colaborar conosco, universalizando mais estes procedimentos”, afirma Cardoso. “Todos só têm a ganhar”, conclui.
O programa consistirá de treinamentos em assistência psiquiátrica a pacientes submetidos à internação por ordem judicial, prática pericial na área criminal, prática pericial na área cível, consultoria psiquiátrico-forense e supervisão dos casos
O médico, explica Cardoso, que deseja se especializar em psiquiatria tem que fazer residência por três anos. Os dois primeiros anos são de psiquiatria geral e no terceiro, chamado de R3, o residente tem que optar por uma das quatro áreas oferecidas, que são a forense, infantil e adolescência, psicomotora ou a geriátrica. Para essas residências, o futuro especialista ganha uma bolsa do Ministério da Educação.