Em parceria com a empresa OI, a Polícia Civil lançou hoje a tarde (11), a campanha “Torpedo Social”. Ao todo, serão cinco ações que contarão com mensagens sociais e de alertas enviados através de SMS para os mais de 2 milhões e meio de clientes de telefonia móvel da operadora no Rio Grande do Sul. Com mensagens abordando temas ligados à área de segurança, os envios deverão ocorrer nos finais de semana dos meses de outubro e novembro deste ano e terão como seu primeiro tema a divulgação do canal de denúncia de violência contra crianças e adolescentes - Disque-Denúncia 181 e o Whatsapp/Telegram (51) 9 84187814. 

Conforme a Chefe da Polícia Civil, Delegada Nadine Anflor, a iniciativa é um projeto piloto, que visa, neste primeiro momento, analisar o retorno da população para que, no futuro, o programa se torne uma constante. “É uma campanha da Polícia Civil no sentido de conscientização, principalmente buscando divulgar os nossos Whatsapp de disque-denúncias. Então a gente quer criar este canal e o objetivo de tudo isso é aproximar a Polícia Civil do cidadão”. 

Nadine ainda ressaltou que o sigilo para as pessoas que utilizarem o serviço é garantido. A delegada ainda adiantou os temas que serão abordados nos SMS: combate à violência contra as crianças e adolescentes; campanha sobre a delegacia online, incentivando a Polícia Civil mais perto do cidadão; combate  contra o tráfico de drogas; combate à violência contra a mulher; e combate geral ao crime. 

O lançamento da campanha ocorreu dentro do Seminário Estadual Para Infância e Juventude: Diálogos entre Teoria e Prática, iniciado na última quinta-feira (10), no prédio da Secretaria da Segurança Pública, e que foi realizado pela Divisão da Criança e do Adolescente do Departamento de Proteção a Grupos Vulneráveis da Polícia Civil em alusão ao Dia da Criança. 

O evento, encerrado nesta sexta-feira, teve como objetivo um debate profícuo, instrutivo e construtivo sobre  temas relevantes para os profissionais que atuam no sistema de Justiça Infanto-Juvenil. Com enfoque acadêmico-prático, abordou problemas concretos que envolvem a complexidade inerente à área, sem descuidar do necessário conhecimento sobre pesquisas acadêmicas, aplicação do Direito e experiências práticas e a projeção de melhorias em benefício de crianças e adolescentes e para o sistema socioeducativo.