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Novo comitê da Polícia Civil foca na melhoria do atendimento ao cidadão

As constantes melhorias influenciam positivamente no serviço oferecido à comunidade gaúcha

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A imagem registra atendimento ao público na 2ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Porto Alegre
Atendimento ao público na 2ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Porto Alegre - Foto: Raquel Barcellos/Polícia Civil

A partir deste mês, a Polícia Civil passa a acompanhar ainda mais de perto a qualidade do atendimento prestado à população no Rio Grande do Sul. Por meio de portaria publicada no dia 15, a Chefia de Polícia criou o Comitê Permanente de Acompanhamento da Política de Atendimento ao Cidadão. A iniciativa vai ao encontro do terceiro eixo do Programa RS Seguro – de aprimoramento dos serviços prestados aos gaúchos – e atende resolução publicada em 2021 pelo Conselho Nacional dos Chefes de Polícia (CONCPC), que institui normas para implementação da política de atendimento ao cidadão pelas Polícias Civis em todo o Brasil.

Conforme a chefe da Polícia Civil, Delegada Nadine Anflor, também presidente do CONCPC, o comitê no Rio Grande do Sul terá como objetivo estabelecer ferramentas que viabilizem o acompanhamento de indicadores relacionados ao atendimento dos policiais aos cidadãos e propor a criação de uma pesquisa de satisfação do usuário. “Queremos mapear os pontos a serem melhorados e acompanhar a sua evolução, além de propor medidas para o aprimoramento de um protocolo de atendimento”, explica Nadine. Ainda segundo a chefe de Polícia, o comitê será responsável por estabelecer metas e objetivos de atendimento que deverão ser observados pelos delegados em seus órgãos policiais. 

A criação do Comitê Permanente de Acompanhamento consolida a preocupação já de longa data da Instituição em ter um olhar mais atencioso ao acolhimento da população. Prova disso foi a implementação, ainda em 2019, do projeto das Salas das Margaridas, considerado hoje uma das políticas mais importantes no combate à violência doméstica. Atualmente, a Polícia Civil já conta com 50 Salas das Margaridas, espaço especialmente preparado para o acolhimento de mulheres vítimas de abusos e agressões, espalhadas por todas as regiões do Estado nas Delegacias de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA).

“Uma das premissas da Sala das Margaridas estabelece a qualificação dos servidores que atuam nessas unidades. Qualificação e treinamento constante para que o serviço de atendimento prestado às mulheres vítimas desse crime seja capaz de cumprir com o seu propósito, o de quebrar com o ciclo de violência”, comenta Nadine.

Além disso, a estrutura das DPPAs também tem recebido constantes melhorias, o que, direta e indiretamente, influencia positivamente a forma como o atendimento é prestado ao cidadão. “Não basta só qualificar o servidor policial, também se faz necessário investir na estrutura pública, de forma a criar um ambiente que oportunize melhores condições de trabalho aos agentes e delegados que lidam diariamente com o público”, avalia a chefe de Polícia.

Qualificação continuada

E a busca por bons resultados passa também, necessariamente, pela formação continuada dos servidores, de forma a ter um efetivo cada vez mais preparado para fazer jus às demandas da população. O Comitê Permanente de Acompanhamento também deverá propor a realização de cursos que capacitem os policiais que atuam no atendimento direto ao público. “Sabemos que o desafio desse tipo de trabalho é uma constante para os servidores, por isso, contaremos com o apoio da Academia de Polícia para manter os policiais constantemente atualizados e preparados para o atendimento ao cidadão”, assegura Nadine.

 

Texto: Carlos Vogt/PC
Edição: Carlos Ismael Moreira/SSP

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