Instituto Psiquiátrico Forense completa 80 anos
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O Instituto Psiquiátrico Forense (IPF) completa 80 anos amanhã (04/10). Estão programados eventos na instituição, em Porto Alegre, a partir das 9h, entre os quais, homenagem ao primeiro diretor do IPF, o psiquiatra Jacintho Godoy, que será representado pelos netos, também psiquiatras.
Segundo o atual diretor da instituição, Rogério Cardoso, cada setor do IPF falará sobre o Instituto. Por exemplo, os responsáveis pela perícia dos internos mostrarão como são feitos estes exames. Cada setor terá dez minutos para a palestra. Após será descerrada placa em homenagem a Jacintho Godoy e, posteriormente, será oferecido coquetel.
A história do IPF começa em 1924, quando o então governador da época, Borges de Medeiros, assinou decreto regulando a assistência aos alienados do Rio Grande do Sul. Já em 4 de abril de 1925, o decreto 3.454 cria o Manicômio Judiciário. Até então, os doentes mentais que cometiam crimes eram presos na Casa de Correção.
O manicômio foi a segunda instituição do gênero no Brasil, que funcionava aos moldes do modelo inglês. Na época, o funcionamento se dava nas dependências do Hospital São Pedro e o órgão era subordinado à Secretaria de Estado dos Negócios do Interior e Exterior.
Decreto de dezembro de 1937 deu nova organização à “Chefatura de Polícia”, no seu artigo 186, subordina a Assistência a Alienados ao Gabinete Médico-Legal. Essa transferência tirou do Manicômio a sua feição inicial de hospital judiciário, equiparando-o a qualquer presídio de jurisdição policial, transformando o doente mental em condição de recluso.
O Manicômio Judiciário, numa segunda fase, inscreve na sua fachada, como patrono da casa, Maurício Cardoso, médico-legista e estudioso dos assuntos médico-forenses. No decreto número 17.010, de 14 de dezembro de 1964, a instituição passa a chamar-se Instituto Psiquiátrico Forense Dr. Maurício Cardoso (IPF), ficando subordinado à Secretaria do Interior e Justiça. Com a criação da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), ainda na década de 60, o Instituto passa a ser integrante do Departamento de Estabelecimentos Penais.
Segundo o atual diretor da instituição, Rogério Cardoso, cada setor do IPF falará sobre o Instituto. Por exemplo, os responsáveis pela perícia dos internos mostrarão como são feitos estes exames. Cada setor terá dez minutos para a palestra. Após será descerrada placa em homenagem a Jacintho Godoy e, posteriormente, será oferecido coquetel.
A história do IPF começa em 1924, quando o então governador da época, Borges de Medeiros, assinou decreto regulando a assistência aos alienados do Rio Grande do Sul. Já em 4 de abril de 1925, o decreto 3.454 cria o Manicômio Judiciário. Até então, os doentes mentais que cometiam crimes eram presos na Casa de Correção.
O manicômio foi a segunda instituição do gênero no Brasil, que funcionava aos moldes do modelo inglês. Na época, o funcionamento se dava nas dependências do Hospital São Pedro e o órgão era subordinado à Secretaria de Estado dos Negócios do Interior e Exterior.
Decreto de dezembro de 1937 deu nova organização à “Chefatura de Polícia”, no seu artigo 186, subordina a Assistência a Alienados ao Gabinete Médico-Legal. Essa transferência tirou do Manicômio a sua feição inicial de hospital judiciário, equiparando-o a qualquer presídio de jurisdição policial, transformando o doente mental em condição de recluso.
O Manicômio Judiciário, numa segunda fase, inscreve na sua fachada, como patrono da casa, Maurício Cardoso, médico-legista e estudioso dos assuntos médico-forenses. No decreto número 17.010, de 14 de dezembro de 1964, a instituição passa a chamar-se Instituto Psiquiátrico Forense Dr. Maurício Cardoso (IPF), ficando subordinado à Secretaria do Interior e Justiça. Com a criação da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), ainda na década de 60, o Instituto passa a ser integrante do Departamento de Estabelecimentos Penais.