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Brigada Militar lança livro memorial sobre ações durante as enchentes

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Comando da Brigada Militar junto à comissão organizadora do livro - Foto: Sd Giliard/PM5

A Brigada Militar lançou, na tarde da terça-feira 10/12, o livro “Ano de 2024, a catástrofe que marcou a história do Rio Grande do Sul: memórias do heroísmo da Brigada Militar e aliados na proteção da sociedade gaúcha”. A publicação documenta imagens e relatos da linha de frente, com as dificuldades e o heroísmo dos agentes da segurança pública que atuaram durante a catástrofe climática. O lançamento aconteceu no Salão Nobre do Quartel do Comando-Geral da Brigada Militar, na Rua dos Andradas, no Centro de Porto Alegre.

Com 266 páginas, o livro é dividido em duas partes. Na primeira, é traçado o contexto das enchentes e as ações e posicionamentos institucionais da Brigada Militar frente à crise vivenciada. Em seguida, a publicação faz uma linha do tempo com registros fotográficos dos salvamentos e ações humanitárias, junto a depoimentos de policiais militares da BM e de outras corporações e integrantes da sociedade civil envolvidos nas ações realizadas durante a crise.

Ao todo, são 570 fotos e 74 depoimentos sobre a tragédia que assolou o estado durante este ano. O livro é organizado pelo Departamento de Ensino (DE) da Brigada Militar, com coordenação do Museu da BM.

O livro “Ano de 2024, a catástrofe que marcou a história do Rio Grande do Sul” é um tributo à resiliência do povo gaúcho e ao compromisso da Brigada Militar com a proteção e o bem-estar da sociedade. A publicação reforça a importância de registrar e divulgar os esforços realizados para enfrentar desafios de grande magnitude.

A foto mostra dois oficiais da Brigada Militar
Comandante-Geral e Diretor do Departamento de Ensino autografaram primeira edição - Foto: Sd Giliard/PM5

Brigada nas Enchentes – Durante a catástrofe climática que atingiu o estado, a Brigada Militar atuou em todas as frentes. Na terra firme, no ar e no policiamento embarcado nas áreas alagadas, os policiais militares realizaram mais de 25 mil salvamentos, ajudaram na limpeza e reconstrução das cidades e mantiveram a ordem pública e a segurança dos gaúchos.

As estruturas da Corporação também foram direcionadas a apoiar os esforços logísticos da sociedade civil e das forças de segurança dos outros estados, assim como o acolhimento de desabrigados e desalojados. No decorrer da enchente, a Academia de Polícia Militar (APM), na Zona Leste de Porto Alegre, foi abrigo temporário para aproximadamente 500 pessoas e cerca de 60 animais resgatados. Em função do fechamento do Aeroporto Salgado Filho, a APM também foi utilizada como ponto para pouso e abastecimento de mais de 30 helicópteros que apoiaram as ações humanitárias.

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