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Ação da Polícia Civil e DetranRS prende despachante e vistoriador veicular

Os dois homens são suspeitos de corrupção

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Foto mostra dois homens e uma mulher da Polícia Civil diante de painel da instituição.
Ação foi desencadeada em Novo Hamburgo, São Leopoldo e Esteio. - Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil e o DetranRS deflagraram, nesta quarta-feira (14/6), a segunda fase da Operação Galézia. A ação visa apurar corrupção ativa e passiva praticada em conluio por um despachante veicular de Novo Hamburgo e por um vistoriador veicular do Centro de Registro de Veículos Automotores (CRVA) de São Leopoldo.

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em São Leopoldo e Novo Hamburgo, além da prisão preventiva dos dois indivíduos em Esteio e Novo Hamburgo. São alvos das ordens judiciais ainda as residências dos investigados, bem como o CRVA de São Leopoldo. Foram apreendidas duas armas e cerca de R$ 10 mil em dinheiro.

A investigação partiu de uma denúncia encaminhada pela Corregedoria do DetranRS acerca de uma vítima residente no Paraná que adquiriu um automóvel Hilux oriundo do Rio Grande do Sul. Ao dar entrada no processo de transferência, a vítima foi orientada pelo Detran do Paraná que, devido a problemas no documento de origem, a regularização deveria ser feita no Detran gaúcho. Com o intuito de realizar a correção, o homem enviou uma vistoria lacrada ao antigo proprietário, residente em Novo Hamburgo, que procurou o CRVA do município, mas não conseguiu realizar o procedimento. Ele procurou, então, o despachante atuante em Novo Hamburgo, que repassou o orçamento para a realização de seu serviço e um adicional de valores que seriam repassados a um funcionário do CRVA para a regularização do veículo.

Na primeira fase da Operação, foram encontradas no aparelho celular do despachante mensagens de áudio e texto trocadas entre ele e o vistoriador do CRVA de São Leopoldo, não só confirmando a denúncia da ouvidoria, mas também envolvendo novos e diversos acertos sobre os serviços com outros clientes. Foi identificado ainda um diálogo sobre uma conta bancária conjunta da dupla, para o fornecimento de empréstimo a juros para terceiros.

A Operação Galézia foi conduzida por meio da 2ª Delegacia de Combate à Corrupção, da Divisão Estadual de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DCCOR), em conjunto com a Corregedoria do DetranRS.

Texto: Ascom PC

Edição: Ascom SSP

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