SSP e Uniritter irão trabalhar de forma conjunta na análise de dados criminais
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A Secretaria da Segurança Pública e o Centro Universitário Ritter dos Reis firmaram parceria para a análise e desenvolvimento conjunto de ações de prevenção e combate à criminalidade. O convênio, com duração de 24 meses, foi assinado nesta quinta-feira (08) pelo secretário Cezar Schirmer, o reitor da Uniritter, Germano Schwartz.
A parceria visa a produção de conhecimento e o desenvolvimento de novas tecnologias que possibilitem maior compreensão dos dados brutos, recolhidos e tabulados pelos órgãos da Segurança Pública. O produto final deste estudo servirá como base para elaboração de estratégias operacionais e políticas públicas alinhadas com as reais necessidades dos locais analisados.
Para Schirmer, saber analisar o cenário atual da criminalidade e estabelecer um diagnóstico dos últimos anos é um dos principais passos para poder atuar de forma efetiva no foco do problema. “Estamos firmando essa parceria com profissionais qualificados em análise de dados, estatísticas e tecnologia. É um grande auxílio para a Segurança Pública e vai de encontro ao principal eixo de nossa instituição: a integração”, disse.
Entre outras atribuições, caberá à Uniritter fomentar e planejar ações de segurança pública com o intuito de diminuir os indicadores criminais, dar estrutura material e humana para estimular, apoiar e sustentar os planejamentos e ações, promover a integração das ações com finalidade de cooperação mútua, mobilizar esforços para a realização e participação de reuniões que envolvam a construção do objeto e manter sigilo sobre os dados estatísticos, podendo dar publicidade somente com a anuência da SSP, bem como estabelecer termo de sigilo a todos que tiverem acesso aos dados.
Já a SSP deverá disponibilizar as informações necessárias e auxiliar na análise dos dados estatísticos, por meio do Observatório Estadual de Segurança Pública.
Os trabalhos devem iniciar ainda neste mês. De acordo com o professor e pesquisador do curso de Ciências da Computação, responsável pelo grupo de trabalho da Uniritter, Vilson Gavião Neto, “é preciso ressaltar o poder de um algoritmo em processar esses dados no sentido de que, muitas vezes, capta o que um humano em frente a um computador não consegue compreender”. Também irão participar da iniciativa professores e alunos de graduação e pós graduação dos cursos de Inteligência Artificial, Tecnologia da Informação, Design, Ciência da Computação e Direito.