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Reunião encaminha a manutenção do convênio entre IGP e CRAI do Hospital Presidente Vargas

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Wantuir Jacini recebeu nesta segunda-feira o secretário da Justiça e dos Direitos Humanos, César Faciolli e a promotora de Justiça da Infância e Juventude, Denise Casanova Villela
Wantuir Jacini recebeu nesta segunda-feira o secretário da Justiça e dos Direitos Humanos, César Faciolli e a promotora de Justi - Foto: Rodrigo Ziebell

O secretário Wantuir Jacini recebeu, na manhã desta segunda-feira, o secretário da Justiça e dos Direitos Humanos, César Faciolli e a promotora de Justiça da Infância e Juventude, Denise Casanova Villela. O encontro teve como pauta a manutenção do convênio que garante o atendimento de peritos médicos do Instituto Geral de Perícia (IGP), no Centro de Referência de Atendimento Integrado (CRAI) do Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas (HMIPV), em Porto Alegre.

O CRAI é resultado da integração entre equipes de saúde do HMIPV, do Departamento Médico Legal (DML), ligado ao IGP, e da Delegacia da Criança e do Adolescente (Deca). Iniciativa pioneira no país e reconhecida internacionalmente, o órgão agrega vários setores num só serviço, garantindo um atendimento mais célere e mais qualificado, em um esforço para evitar a revitimização. “Tendo em vista que 90% da violência sexual contra a criança não deixa qualquer vestígio, é necessário que o atendimento ocorra o mais rápido possível, evitando a contaminação da evidência”, ressaltou a promotora Denise Vilella.

Dessa forma, o convênio existente é fundamental para a manutenção das atividades. Em média, são atendidos 15 casos por dia. No último ano, 1650 crianças receberam os serviços do órgão.  Wantuir Jacini garantiu que irá priorizar o caso, tendo como foco a não interrupção dos trabalhos e o aperfeiçoamento da parceria. “As crianças de hoje, se mal protegidas, serão os criminosos de amanhã. Todos temos que nos mobilizar para combater esse tipo de crime”, afirmou.

O centro fornece acompanhamento integral, desde o registro da ocorrência policial, preparação para a perícia médica, notificação ao Conselho Tutelar e avaliação clínica até o encaminhamento para tratamento terapêutico na rede de saúde do município de origem da vítima. O secretário César Faciolli frisou a importância do trabalho realizado pelo fato dele "empoderar a prova dando subsídio ao inquérito policial, tendo impacto direto sobre a impunidade neste tipo de crime".

Texto: Claiton Silva

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