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Policiais brasileiros participam de curso ministrado por agentes de antiterrorismo dos EUA

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O curso terá a duração de dez dias e será ministrado por instrutores do Escritório de Assistência Antiterrorismo
O curso terá a duração de dez dias e será ministrado por instrutores do Escritório de Assistência Antiterrorismo - Foto: Divulgação SSP
Por Claiton Silva

Policiais civis e militares dos 11 estados brasileiros localizados em região de fronteira participarão do 1º Curso de Gerenciamento e Controle de Fronteiras (GCF), organizado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos (EUA). A abertura oficial das atividades ocorreu nesta segunda-feira (03) e contou com a participação do secretário da Segurança Pública, Cezar Schirmer, e do adido de Segurança Regional da Embaixada estadunidense em Brasília, Jason Smith.

O curso terá a duração de dez dias e será ministrado por instrutores do Escritório de Assistência Antiterrorismo. A capacitação é destinada a 39 agentes de nível médio a sênior, com responsabilidade operacional pelos portos de entrada e áreas de fronteira entre os portos. O GCF utiliza palestras, discussões, estudos de caso e exercícios de solução de problemas para apresentar aos participantes as ferramentas e técnicas necessárias para entender e gerenciar os problemas atuais de fronteira.

Segundo Smith, a intenção primordial está em qualificar tática e operacionalmente os agentes que atuam nas fronteiras. “Este curso faz parte da nossa política mundial contra o terrorismo. Sabemos que as precauções diferentes em cada país, as existem práticas comuns que auxiliam a construção de um trabalho em conjunto”, observou.

Para Schirmer, são diversos os fatores que demandam a realização de parcerias com entidades de outros países na área de Segurança Pública e Defesa. “Possuímos uma das mais extensas faixas de fronteira e um dos maiores litorais do mundo. Nosso país conta com mais de quatro mil pistas de pouso legalizadas. Acrescente, neste cenário, que passamos de rota de exportação de drogas para um dos principais consumidores em escala global, e temos uma realidade que exige a atuação integrada com outros países”, analisou.

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