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Polícia Civil realiza operação no combate a estelionato e associação criminosa

60 policiais do Rio Grande do Sul, Pará e Mato Grosso cumpriram mandados de prisão e busca e apreensão em Várzea Grande e Cuiabá

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A imagem apresenta em primeiro plano um carro da PC estacionado em frente a uma casa azul, quatro pessoas conversam, sendo dois fardados
Policiais civis realizam operação para combate ao golpe do Falso Intermediário - Foto: Polícia Civil

A 3ª Delegacia de Polícia Civil (3ª DPC) de Canoas, e a 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM), em ação integrada com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), realizam desde a manhã desta terça-feira (10/6) a operação Strick. A operação tem o objetivo de combater crimes de estelionato e associação criminosa. Até o momento, sete pessoas foram presas.

Segundo a delegada Luciane Bertoletti, da 3ª DPC, as investigações começaram há mais de um ano e revelaram uma rede interestadual especializada em um esquema fraudulento conhecido como golpe do falso intermediário. A fraude causou um prejuízo estimado em R$ 150 mil a uma vítima no Pará pela falsa intermediação de compra e venda de bovinos e em mais de R$ 300 mil a quatro moradores da Região Metropolitana de Porto Alegre, pela negociação de veículos.

A ofensiva da Polícia Civil contou com o apoio técnico da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), do MJSP. As polícias civis do Mato Grosso e do Pará também participaram da ação interestadual. 60 policiais civis do Rio Grande do Sul, do Pará e do Mato Grosso cumpriram 24 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão temporária nas cidades de Várzea Grande e Cuiabá (MT).

A imagem traz agentes da Polícia Civil fardados em frente a uma delegacia da polícia judiciária do Mato Grosso
Agentes do Rio Grande do Sul, do Pará e do Mato Grosso participaram da operação - Foto: Polícia Civil

"A operação é mais um passo importante na luta contra o crime cibernético e os golpes virtuais, que têm se tornado cada vez mais frequentes no Brasil. A atuação conjunta reforça a cooperação institucional das forças de segurança na desarticulação de redes especializadas. O ambiente digital conecta vítimas de uma região com criminosos de todo o país. Atuar com inteligência, especialização investigativa e intercâmbio de informações é crucial para efetividade na responsabilização dos autores", explicou o diretor da 2ª DPRM, delegado Cristiano Reschke, coordenador geral da operação.

Falso intermediário
O golpe consiste em fraudes digitais que ocorrem durante negociações de compra e venda de veículos e outros bens na internet. “Um criminoso se apresenta como um intermediário legítimo entre vendedor e comprador, geralmente como representante de um parente, amigo ou funcionário, oferecendo valores diferentes para cada parte. Quando o comprador realiza o pagamento, acreditando que está transferindo o valor para o verdadeiro vendedor, o dinheiro vai para a conta do estelionatário, que desaparece. O crime é engenhoso e cria uma falsa sensação de segurança para as vítimas. Por isso, é essencial que qualquer negociação seja feita com cautela, com a verificação de dados e, preferencialmente, presencialmente”, alerta a delegada Bertoletti.

Texto: Dulce Mazer/Ascom SSP-RS. Edição: Dario Panzenhagen / Ascom SSP-RS

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