Polícia Civil esclarece caso de esquartejamento ocorrido em Agosto na Capital
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Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (24), no auditório do Palácio da Polícia, foi esclarecido o esquartejamento ocorrido em agosto deste ano, na Zona Norte de Porto Alegre. Após uma denúncia anônimo, um homem de 19 anos foi preso na sexta-feira (21), no Recando do Sabiá, Zona Sul da Capital. Em depoimento à Polícia, o preso confessou a participação no crime.
Durante a coletiva, foram apresentados detalhes do crime, bem como a motivação do ato brutal. Segundo o diretor do Instituto Geral de Perícias (IGP), Cléber Müller, foi constatado que o banheiro da residência havia sido alterado, tanto as paredes quanto os azulejos, como forma de não deixar vestígios. "O luminol encontrou os vestígios que seriam de sangue humano, mais tarde o exame de DNA comprovou que era da vítima. O laudo final determinará a causa mortis da vítima", concluiu.
De acordo com a delegada Luciana Smith, titular da 5ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) o preso, que tem antecedentes por posse e tráfico de drogas, assumiu a responsabilidade do crime. "Pelas imagens feitas pelos criminosos, verificamos que as tatuagens do homem eram compatíveis com o preso. A linha de investigação da Polícia conta com mais dois suspeitos de terem participado do ato, portanto as investigações seguem em busca dos outros dois suspeitos", relatou.
Conforme o diretor do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Paulo Rogério Grillo, a principal motivação do ato brutal seria o tráfico de drogas, já que a vítima, de acordo com o depoimento do preso, traficava e buscava informações no território da organização que ele fazia parte. "Preso e vítima são de organizações que disputam poder e pontos de tráfico na Capital e a brutalidade do crime serviu como forma de intimidação", disse. Já o chefe de polícia, delegado Emerson Wendt, ressaltou que foi uma investigação complexa, mas que chegou ao seu desfecho com o trabalho integrado da Polícia Civil, DHPP, e IGP.
Fonte: Polícia Civil
Edição: Asscom/SSP