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Polícia Civil deflagra Operação Reprodução Indevida

Ação combate crimes de associação criminosa e falsificação de documentos públicos e particulares

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A foto mostra agentes cumprindo mandatos de prisão e apreensão
Agentes cumpriram 14 mandados de busca e apreensão - Foto: Divulgação/PC

Nesta quinta-feira (10/10), a Polícia Civil, por meio da 2.ª Delegacia de Combate à Corrupção (2.ª Decor), da Divisão Estadual de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DCCOR/Deic), deflagrou a Operação Reprodução Indevida no combate aos crimes de associação criminosa, falsificação de selo ou sinal público, falsificação de documento público e particular, uso de documento falso, corrupção ativa e corrupção passiva. Até o momento, uma pessoa foi presa. Documentos, celulares e computadores foram apreendidos.

Ao todo, 80 policiais civis utilizaram 40 viaturas para o cumprimento das medidas cautelares em Porto Alegre, Viamão, Pelotas, Uruguaiana, São Vicente do Sul, Santa Bárbara do Sul, Santana do Livramento e Sentinela do Sul.

Os agentes cumpriram 14 mandados de busca e apreensão em desfavor dos investigados. Além disso, foram deferidas, pela justiça, 14 quebras de sigilo bancário e fiscal. Durante as diligências, os policiais apuraram que funcionários comercializaram irregularmente cerca de 40 mil documentos públicos em diversos municípios do Rio Grande do Sul.

DetranRS apura irregularidades na emissão de CRLV Digital e adota medidas para reforçar a segurança

O DetranRS, por meio de sua Corregedoria-Geral, identificou, em meados de 2022, práticas irregulares na emissão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo Digital (CRLV-e). A apuração iniciou a partir de uma denúncia que chegou até a autarquia pelos canais de atendimento e na fase administrativa constatou a comercialização indevida do documento em plataformas digitais, sem a devida comprovação de propriedade dos veículos. 

A investigação interna revelou que funcionários de Centros de Registro de Veículos Automotores (CRVAs) e despachantes estavam oferecendo o serviço por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens, cobrando valores que variavam entre R$25 e R$30. Essas transações eram realizadas sem exigir a documentação obrigatória, possibilitando a emissão do CRLV-e apenas com informações básicas, como a placa do veículo. 

Em resposta às irregularidades, a Corregedoria do DetranRS adotou medidas imediatas, incluindo a suspensão cautelar de funcionários envolvidos e a assinatura de Termos de Ajustamento de Conduta com os responsáveis pelos CRVAs. Além disso, foi solicitado o rastreamento das emissões pela PROCERGS, o que permitiu identificar padrões de transações suspeitas e aprofundar a apuração

Edição: Anelize Sampaio/SSP
Revisão técnica: Elen Azambuja/SSP

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