Polícia Civil deflagra ação para combater crime de extorsão mediante sequestro
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Na madrugada desta sexta-feira (17/3), a Polícia Civil deflagrou a Operação Chapatral, que se relaciona a investigação de um crime de extorsão mediante sequestro ocorrido em outubro de 2022 na Capital. A ação foi coordenada pela 1ª delegacia de Repressão a Roubos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (1ª DR/Deic).
Na ação, um efetivo de mais de 110 de policiais cumpriram 22 mandados de busca e apreensão, 5 ordens de prisão preventiva, além de bloqueios de valores em contas bancárias no montante de R$ 200 mil. A operação ocorreu nas cidades de Porto Alegre, Esteio, Alvorada, Gravataí, bem como Campo Largo, no Paraná.
A investida teve parceria da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), para o cumprimento de buscas na casa prisional em Sapucaia do Sul. A ação também teve apoio do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) da Policia Civil paranaense.
O caso
A operação está relacionada à investigação criminal de um crime de extorsão mediante sequestro ocorrida em outubro de 2022, em Porto Alegre. Na ocorrência dois irmãos foram sequestrados e mantidos em cativeiro e só foram liberados após pagamento de resgate.
O titular da 1ª DR/Deic, delegado João Paulo Abreu, ao tomar conhecimento dos fatos, a Polícia Civil passou a executar o protocolo operacional e investigativo para a solução de incidentes críticos desta natureza. Infelizmente, houve o pagamento de resgate. O pagamento do montante, no entanto, foi significativo, para identificação de uma das hipóteses de autoria, confirmada ao longo da investigação.
Síntese das investigações
O assessoramento à família vítima, teve início pela Polícia Civil após o arrebatamento. A instituição realizou diligências com a finalidade de identificar o paradeiro das vítimas e a prisão dos sequestradores.
Com o pagamento do resgate a PC conduziu uma investigação personalizada, que resultou na operação desencadeada nesta sexta-feira, contando com o Juízo Criminal da 16ª Vara de Porto Alegre, alicerçado em pareceres do Ministério Público Gaúcho, ações que foram essenciais para a elucidação do crime.
Foram identificadas oito pessoas envolvidas no caso, sendo os interlocutores responsáveis pela extorsão, três homens responsáveis pelo sequestro das vítimas, uma mulher responsável pela negociação do preço de resgate e também por coletar o valor pago a título de resgate, além da proprietária do imóvel utilizado como cárcere das vítimas e um homem proprietário do veículo utilizado para o sequestro.