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Peça de teatro discute cotidiano de detentos

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Servidores da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) que participaram do curso de capacitação em Direitos Humanos, relativo ao Teatro do Oprimido nas Prisões, estão retransmitindo as técnicas aprendidas através da metodologia ensinada pelo diretor Augusto Boal. Os funcionários ministram cursos em suas unidades, reproduzindo esquetes do cotidiano do meio prisional. O sucesso da iniciativa foi tão grande, que a obra será apresentada aos demais funcionários da Secretaria da Justiça e da Segurança na próxima terça-feira (11/04), às 15h30min, no auditório da SJS, em Porto Alegre.

Em julho do ano passado, ocorreu a primeira apresentação da peça no Rio Grande do Sul, no auditório da Penitenciária Feminina Madre Pelletier. Foi uma oficina teatro-fórum do curso de capacitação Direitos Humanos, que levou o título de Teatro do Oprimido nas Prisões. Nesta fase, participaram 22 funcionários da Susepe. A iniciativa foi uma parceria com a ONG carioca Teatro do Oprimido e com o Ministério da Justiça.

O curso teve 40 horas/aula, sempre nos turnos da manhã e tarde, na Penitenciária Feminina Madre Pelletier. Os servidores foram capacitados como multiplicadores do Teatro do Oprimido, para oferecer oficinas teatrais em suas unidades, que serão apresentadas dentro e fora das prisões.

Em uma segunda etapa do programa, com o mesmo tipo de didática, as técnicas serão repassadas aos detentos. A duração total do projeto é de 18 meses. “O objetivo é fazer a sociedade conhecer a realidade dos presídios, provocar o autoconhecimento dentro do próprio sistema e buscar meios para efetivar a transformação da realidade”, explica Bárbara Santos, integrante da ONG carioca Teatro do Oprimido.

 

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