Peça de teatro discute cotidiano de detentos
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Servidores da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) que participaram do curso de capacitação
Em julho do ano passado, ocorreu a primeira apresentação da peça no Rio Grande do Sul, no auditório da Penitenciária Feminina Madre Pelletier. Foi uma oficina teatro-fórum do curso de capacitação Direitos Humanos, que levou o título de Teatro do Oprimido nas Prisões. Nesta fase, participaram 22 funcionários da Susepe. A iniciativa foi uma parceria com a ONG carioca Teatro do Oprimido e com o Ministério da Justiça.
O curso teve 40 horas/aula, sempre nos turnos da manhã e tarde, na Penitenciária Feminina Madre Pelletier. Os servidores foram capacitados como multiplicadores do Teatro do Oprimido, para oferecer oficinas teatrais em suas unidades, que serão apresentadas dentro e fora das prisões.
Em uma segunda etapa do programa, com o mesmo tipo de didática, as técnicas serão repassadas aos detentos. A duração total do projeto é de 18 meses. “O objetivo é fazer a sociedade conhecer a realidade dos presídios, provocar o autoconhecimento dentro do próprio sistema e buscar meios para efetivar a transformação da realidade”, explica Bárbara Santos, integrante da ONG carioca Teatro do Oprimido.