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Operação Xerxes combate esquema de lavagem de dinheiro e extorsão

Ação foi realizada na região metropolitana pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic)

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A foto mostra carros de luxo
Foram apreendidos 34 veículos, incluindo 3 jet skis e automóveis de luxo - Foto: Divulgação/PC

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão à Lavagem de Dinheiro (DRLD) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), deflagrou nesta quinta-feira (25/5) a Operação Xerxes em combate a esquema de lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas e extorsões. 250 policiais civis cumpriram 54 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão preventiva nos municípios Porto Alegre, Viamão, Novo Hamburgo, Canoas e Rio de Janeiro/RJ. Oito pessoas foram presas.

Foram apreendidos 34 veículos, incluindo 3 jet skis e automóveis de luxo. Também houve a indisponibilização de 17 imóveis, avaliados em mais de R$ 7 milhões, e o bloqueio de contas de suspeitos.

A foto mostra o início da apreensão
Investigação apurou a criação de um esquema de lavagem de dinheiro patrocinado por membros de organização criminosa - Foto: Raquel Hoefel

Presente na coletiva de imprensa, o secretário da Segurança Pública, Sandro Caron, foi enfático ao priorizar o combate à criminalidade no Estado. "Vou deixar bem claro. Grupo criminoso que praticar homicídio ou extorsão de moradores ou comerciantes entrará na nossa lista de prioridade e será desarticulada. Quem não entender esse recado vai acabar preso como nesta grande operação realizada pela Polícia Civil", enfatizou.

A investigação, coordenada pelo delegado Filipe Bringhenti, apurou a criação de um esquema que mascarava a origem ilícita de valores provenientes do tráfico de drogas e, principalmente, de extorsões praticadas contra moradores de um loteamento no município de Viamão.

Cada um dos moradores dos cerca de 600 lotes era compelido a pagar uma mensalidade à associação. Aquele que não adimplisse era ameaçado, agredido e expulso da comunidade. Os valores das extorsões eram depositados nas contas da associação e passavam por “contas de passagem” antes de aportarem nas contas dos criminosos e de empresas constituídas por eles ou por terceiros (laranjas).

A foto mostra o policial apreendendo a moto
Mandados foram cumpridos em cidades do RS e no RJ - Foto: PC divulgação

A empresa que mais foi beneficiada e que teve crescimento desproporcional foi uma barbearia, com abertura de diversas franquias, inclusive no Rio de Janeiro, e com seus proprietários ostentando vida de muito luxo. A estimativa é de que, em 2 anos e meio, cerca de R$ 33 milhões tenham sido lavados por meio da rede de estabelecimentos.

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