Na manhã desta segunda-feira (05), a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Canoas (DPHPP), deflagrou a “Operação Mercadores”, a fim de cumprir ordens judiciais da investigação que apura uma chacina ocorrida no município. Na ocasião, quatro pessoas foram mortas e uma ficou ferida no ataque a tiros em uma borracharia do bairro Guajuviras. 

Durante as diligências foram elucidados fatos referentes ao crime e segundo o delegado Luis Antônio Firmino, os oito envolvidos foram identificados e agora estão na condição de foragidos.  "Além disso, também foram apreendidos objetos que corroboram os indícios do inquérito", completou.  

Roupas utilizadas pelo grupo no dia do crime foram localizadas nas residências alvos das buscas. Em uma delas, foi descoberto um esquema de monitoramento, com câmeras de vídeo modernas acompanhando todo o movimento da rua e trabalho da polícia. Em dinheiro, cerca de R$ 9 mil foram apreendidos em outra residência.

O crime aconteceu no final de abril, quando quatro homens foram mortos e outro ficou ferido dentro de uma borracharia, após serem atacados por pelo menos oito pessoas que entraram atirando no local. O motivo da ação foi a disputa de facções pelo tráfico de drogas na Região Metropolitana. Um dos líderes, de 25 anos, é acusado e suspeito de outros homicídios, tráfico de drogas e roubos. Ele permanece foragido.      

Mais de 100 policiais da Região Metropolitana participaram do cumprimento dos mandados nos bairros Guajuviras, Mathias Velho e Estância Velha. A ação contou com apoio do Grupo de Resgate e Intervenção (GRI) e da Divisão de Apoio Aéreo (DAA) com o helicóptero da PC, que sobrevoou a área.