Durante a manhã desta quinta-feira (26), diversas instituições da Segurança Pública do Estado realizaram um trabalho integrado para uma revista geral no Presídio Estadual de Alegrete. A operação foi desencadeada, após mais de um mês de trabalho investigativo, feito pela Divisão de Inteligência Penitenciária da Susepe, com relação a denúncias de que havia explosivos na casa prisional.

A ação iniciou às 7h, sendo concluída ao final desta manhã, e participam agentes penitenciários do Grupo de Ações Especiais da Susepe (Gaes), da 6ª Delegacia Penitenciária Regional (DPR), da Divisão de Inteligência Penitenciária (Dipen) e do próprio estabelecimento prisional. A operação contou, ainda, com o apoio da Polícia Civil (PC), do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE), da Brigada Militar (BM), do Corpo de Bombeiros (CB) e da Guarda Municipal (GM).

Ao total, cerca de 90 agentes da Segurança Pública trabalharam na operação. As equipes da BM e GM apoiaram externamente, no isolamento das vias, bem como o Corpo de Bombeiros e ambulâncias. O Gaes realizou a contenção dos detentos e os servidores do GOE/PC prestaram apoio aéreo, com helicópteros, também nas revistas de celas, e cumprindo mandados de busca e apreensão.

A operação foi deflagrada, após averiguações de denúncias de que haviam armas e explosivos no interior da casa prisional . A investigação daria conta de que os presos planejariam uma fuga com os artefatos. O objetivo foi buscar e apreender estes possíveis materiais ilícitos que poderiam estar em poder dos apenados, e seguir na manutenção da ordem e da disciplina.

De acordo com o diretor do Departamento de Segurança e Execução Penal da Susepe (DSEP), Ângelo Carneiro, a operação vai ao encontro da necessidade de integração entre as forças de Segurança Pública do Estado. O DSEP é o departamento responsável pela coordenação de todas as operações de revista no interior das casas prisionais do Estado, de forma planejada e sistêmica.