O perfil do novo policial civil gaúcho: nível superior, 30 anos, classe média
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A partir desta quinta-feira (05/02), o Rio Grande do Sul passa a contar com 600 novos policiais civis. São 300 escrivães de polícia, e igual número de inspetores, que passam a atuar na área de segurança pública. Eles são o retrato do novo profissional da Polícia Civil, pois todos possuem diploma universitário.
O curso de maior incidência entre os inspetores e escrivães é o de Direito (49,1%). Revelando, porém, a ampla diversidade da formação acadêmica dos novos agentes, também é expressivo o número de formados em Administração de Empresas (11,8%) e em Educação Física (6,3%), além de Ciências Contábeis, Análises de Sistemas ou Computação, Psicologia, Ciências Econômicas e Ciências Humanas em Geral (Letras, Pedagogia, História, Comunicação).
Em que pese a escolaridade exigida para o ingresso no cargo limitar-se à graduação, 9,6% dos policiais são pós-graduados e 3,5% estão cursando a pós-graduação. Além disso, 7,7% dos agentes estão freqüentando ou já completaram o segundo ou terceiro curso de graduação. As universidades que graduaram os inspetores e escrivães de polícia fazem parte de todo o espectro do ensino superior do Rio Grande do Sul. Isto inclui as federais gaúchas (UFRGS,UFSM,UFPEL) e os estabelecimentos de ensino privado (IESA, UCS,UPF, Unijuí, Ulbra, Unisinos etc). Entretanto, aparecem em primeiro lugar na lista a PUC-RS, com 13% dos policiais, e a URCAMP – Universidade da Região da Campanha -, com 7,8% dos alunos. Mais da metade dos agentes (53,2%) possui algum conhecimento em Espanhol; 6,4% o domínio completo. Em relação ao Inglês, 41,4% possui algum conhecimento e 12,6% o domínio integral.
INDICADORES SOCIAIS E ECONÕMICOS
A maior parte dos novos profissionais da Polícia Civil situa-se na faixa etária dos 28 anos; mas a média atinge 30. Em relação ao gênero, os homens são ligeiramente predominantes (54,6%). Eles constituem a maior parte dos inspetores de polícia (70,3%), cuja atividade desenvolve-se, primordialmente na área da investigação. Já entre os escrivães, atividade realizada, principalmente, no âmbito interno das delegacias, a maioria é do sexo feminino (61,4%).
Embora um terço dos profissionais seja oriundo da Região Metropolitana de Porto Alegre (30,8%) e um quarto do Noroeste do Estado (25,9%), se for considerada a participação relativa das populações das Mesorregiões entre o grupo de policiais, constata-se que a maior proporção provém da área Centro-Ocidental do RS (9,3 por 100.000 habitantes). Em termos sócio-econômicos, os escrivães e inspetores de polícia, em sua maioria, se situam na classe média ou classe média baixa. Boa parte tem casa própria (36,1%) ou mora em casa de familiares (35%). A média de moradores por dormitório do conjunto dos policiais (1,2) é inferior à da população estadual (2,1), o que demonstra favorável condição da residência.
Os novos agentes da segurança pública também possuem melhor condição de renda em relação à população gaúcha, pois possuem com maior freqüência os seguintes itens de consumo: TV, refrigerador, máquina de lavar roupas, telefone convencional, carro, forno de microondas e ar condicionado. A mais freqüente categoria de atividade profissional dos pais dos policiais civis é a segurança (14,2%), que também é a mais incidente entre os seus cônjuges. Na seqüência, entre os pais, aparece a de produtor rural, com 13%. A segunda mais freqüente, tanto da mãe quanto do cônjuge, é a de professor, com 23,2% e 14,6%, respectivamente.
O curso de maior incidência entre os inspetores e escrivães é o de Direito (49,1%). Revelando, porém, a ampla diversidade da formação acadêmica dos novos agentes, também é expressivo o número de formados em Administração de Empresas (11,8%) e em Educação Física (6,3%), além de Ciências Contábeis, Análises de Sistemas ou Computação, Psicologia, Ciências Econômicas e Ciências Humanas em Geral (Letras, Pedagogia, História, Comunicação).
Em que pese a escolaridade exigida para o ingresso no cargo limitar-se à graduação, 9,6% dos policiais são pós-graduados e 3,5% estão cursando a pós-graduação. Além disso, 7,7% dos agentes estão freqüentando ou já completaram o segundo ou terceiro curso de graduação. As universidades que graduaram os inspetores e escrivães de polícia fazem parte de todo o espectro do ensino superior do Rio Grande do Sul. Isto inclui as federais gaúchas (UFRGS,UFSM,UFPEL) e os estabelecimentos de ensino privado (IESA, UCS,UPF, Unijuí, Ulbra, Unisinos etc). Entretanto, aparecem em primeiro lugar na lista a PUC-RS, com 13% dos policiais, e a URCAMP – Universidade da Região da Campanha -, com 7,8% dos alunos. Mais da metade dos agentes (53,2%) possui algum conhecimento em Espanhol; 6,4% o domínio completo. Em relação ao Inglês, 41,4% possui algum conhecimento e 12,6% o domínio integral.
INDICADORES SOCIAIS E ECONÕMICOS
A maior parte dos novos profissionais da Polícia Civil situa-se na faixa etária dos 28 anos; mas a média atinge 30. Em relação ao gênero, os homens são ligeiramente predominantes (54,6%). Eles constituem a maior parte dos inspetores de polícia (70,3%), cuja atividade desenvolve-se, primordialmente na área da investigação. Já entre os escrivães, atividade realizada, principalmente, no âmbito interno das delegacias, a maioria é do sexo feminino (61,4%).
Embora um terço dos profissionais seja oriundo da Região Metropolitana de Porto Alegre (30,8%) e um quarto do Noroeste do Estado (25,9%), se for considerada a participação relativa das populações das Mesorregiões entre o grupo de policiais, constata-se que a maior proporção provém da área Centro-Ocidental do RS (9,3 por 100.000 habitantes). Em termos sócio-econômicos, os escrivães e inspetores de polícia, em sua maioria, se situam na classe média ou classe média baixa. Boa parte tem casa própria (36,1%) ou mora em casa de familiares (35%). A média de moradores por dormitório do conjunto dos policiais (1,2) é inferior à da população estadual (2,1), o que demonstra favorável condição da residência.
Os novos agentes da segurança pública também possuem melhor condição de renda em relação à população gaúcha, pois possuem com maior freqüência os seguintes itens de consumo: TV, refrigerador, máquina de lavar roupas, telefone convencional, carro, forno de microondas e ar condicionado. A mais freqüente categoria de atividade profissional dos pais dos policiais civis é a segurança (14,2%), que também é a mais incidente entre os seus cônjuges. Na seqüência, entre os pais, aparece a de produtor rural, com 13%. A segunda mais freqüente, tanto da mãe quanto do cônjuge, é a de professor, com 23,2% e 14,6%, respectivamente.