IGP conclui perícias sobre a morte de preso em cela de delegacia
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O auxiliar de serviços gerais Luis Carlos Martins Rodrigues, 29 anos, morreu devido a queimaduras geradas por calor e fogo. Esta é a principal conclusão do laudo de necropsia produzido pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) no corpo do preso, após incêndio na cela de contenção da 19ª DP, em Porto Alegre. O exame concluiu ainda que não havia outras lesões no corpo de Rodrigues além das queimaduras. Os laudos já estão em poder da Corregedoria-Geral da Polícia Civil (Cogepol), que investiga o caso.
Exames toxicológicos realizados revelaram a presença de cocaína e álcool no sangue e na urina na vítima. O material foi colhido quando Rodrigues ainda estava vivo. Além disso, análises sobre materiais extraídos do estômago, do fígado e dos rins não constataram a presença de veneno.
O Departamento de Criminalística – órgão do IGP – concluiu que o incêndio decorreu de “ação de corpo ignescente sobre material combustível, com intervenção humana”. A perícia confirma indícios de que o incêndio teria iniciado a partir de um isqueiro ou de palitos de fósforo, cujos resíduos foram encontrados na cela. Os peritos descartam a hipótese de que o fogo tivesse se originado de um curto-circuito, como foi cogitado inicialmente.
O corregedor-geral, Cesar Danckwardt, acredita que o inquérito aberto para apurar o fato seja concluído até a próxima quarta-feira, dia 17 de setembro.
Exames toxicológicos realizados revelaram a presença de cocaína e álcool no sangue e na urina na vítima. O material foi colhido quando Rodrigues ainda estava vivo. Além disso, análises sobre materiais extraídos do estômago, do fígado e dos rins não constataram a presença de veneno.
O Departamento de Criminalística – órgão do IGP – concluiu que o incêndio decorreu de “ação de corpo ignescente sobre material combustível, com intervenção humana”. A perícia confirma indícios de que o incêndio teria iniciado a partir de um isqueiro ou de palitos de fósforo, cujos resíduos foram encontrados na cela. Os peritos descartam a hipótese de que o fogo tivesse se originado de um curto-circuito, como foi cogitado inicialmente.
O corregedor-geral, Cesar Danckwardt, acredita que o inquérito aberto para apurar o fato seja concluído até a próxima quarta-feira, dia 17 de setembro.