IGP comprova que máquina utilizada pelo Toto Bola poderia manipular sorteio
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Peritos da seção de Engenharia Legal do Departamento de Criminalística (DC) do Instituto-Geral de Perícias (IGP) comprovaram que os equipamentos utilizados pelo Toto Bola poderiam manipular o sorteio. No material apreendido pela polícia, foram encontrados dispositivos eletromecânicos que permitem a leitura antecipada da bola a ser sorteada, podendo viabilizar a sua escolha ou o seu descarte. Também foi descoberta a capacidade da máquina do jogo de permitir a programação e reprogramação dos dispositivos, conforme a vontade do operador.
Na tarde desta terça-feira (11/05), peritos do IGP realizaram uma demonstração no DC, de como era possível modificar os sorteios. A simulação, feita para a imprensa, foi acompanhada diretor-geral do IGP, Áureo Luiz Figueiredo Martins, e o titular da Delegacia de Crimes contra a Fazenda Estadual, Meio Ambiente e Saúde Pública, delegado Marcelo Moreira Silva, responsável pelas investigações.
Durante a demonstração, jornalistas escolheram seis dezenas – 05,13, 10, 11, 07 e 21. O sorteio simulado confirmou os números, comprovando que as bolas poderiam ser escolhidas por um programador, através da leitura de um código de barras, antes da esfera com a respectiva dezena ir a público. O DC deve concluir o laudo final da perícia até o fim desta semana e o delegado Marcelo Moreira mantém as investigações sobre o caso.
Os materiais utilizados para a realização dos sorteios - terminais de computadores, Unidades Centrais de Processamentos (CPUs), bingueiras (máquinas de jogo), documentos e cartelas - foram apreendidos no final do mês passado numa operação conjunta entre a Polícia Civil, Brigada Militar e Polícia Federal. Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão expedidos pelos órgãos de Justiça Federal e Estadual, diante da suspeita de irregularidade no sorteio.
Na tarde desta terça-feira (11/05), peritos do IGP realizaram uma demonstração no DC, de como era possível modificar os sorteios. A simulação, feita para a imprensa, foi acompanhada diretor-geral do IGP, Áureo Luiz Figueiredo Martins, e o titular da Delegacia de Crimes contra a Fazenda Estadual, Meio Ambiente e Saúde Pública, delegado Marcelo Moreira Silva, responsável pelas investigações.
Durante a demonstração, jornalistas escolheram seis dezenas – 05,13, 10, 11, 07 e 21. O sorteio simulado confirmou os números, comprovando que as bolas poderiam ser escolhidas por um programador, através da leitura de um código de barras, antes da esfera com a respectiva dezena ir a público. O DC deve concluir o laudo final da perícia até o fim desta semana e o delegado Marcelo Moreira mantém as investigações sobre o caso.
Os materiais utilizados para a realização dos sorteios - terminais de computadores, Unidades Centrais de Processamentos (CPUs), bingueiras (máquinas de jogo), documentos e cartelas - foram apreendidos no final do mês passado numa operação conjunta entre a Polícia Civil, Brigada Militar e Polícia Federal. Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão expedidos pelos órgãos de Justiça Federal e Estadual, diante da suspeita de irregularidade no sorteio.