O aniversário de 21 anos do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) da Brigada Militar será comemorado na segunda-feira (4), às 19h, na sede do 1º Batalhão de Operações Especiais (1º BOE), localizado na Avenida Silvado, 630, bairro Partenon, em Porto Alegre.

O GATE foi criado através de decreto estadual, em 3 de abril de 1990, e ficava subordinado ao Batalhão de Polícia de Choque hoje, Batalhão de Operações Especiais (BOE). Porém, antes de sua criação oficial, foi iniciado, no 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM), o 1º Estágio de Comandos e Operações Especiais para a formação de um grupo preparado para atuar em ocorrências que necessitassem de técnicas e táticas diferenciadas.
 
Em 2004, foi realizado o Curso de Habilitação em Ações Táticas Especiais para praças, curso este que já havia sido promovido aos oficiais da Unidade em anos anteriores. No segundo semestre de 2005, a especialização para oficiais formou mais quatro oficiais da BM e seis de outros estados do país, sendo o primeiro a formar integrantes de outras corporações. Atualmente, o GATE já formou policiais militares de sete estados da Federação.
 
No ano de 2009, o nome do curso mudou para Curso de Especialização em Operações Especiais, continuando com o mesmo viés tático dos cursos já desenvolvidos, e formando, também, um "caveira" da Polícia da Província de Missiones, na Argentina, tornando-se assim, um dos únicos cursos do Brasil a formar integrantes de outros países.
 
A especialização é baseada nas mais modernas técnicas e táticas, seguindo a doutrina internacional inerente aos grupos de operações especiais. Os alunos são submetidos a um rigoroso treinamento de adaptação, controle emocional, resistência física e capacitação técnica, o que o torna um dos cursos mais difíceis de se concluir.

O GATE trabalha, desde sua criação, em missões de alto risco, tais como: rebeliões em presídios, artefatos explosivos, ocorrências com reféns e psicopatas armados. Para tanto, possui recursos especializados nas alternativas de: assalto tático, tiro de precisão e emprego de munições menos letais.

Texto e foto:  Palácio Piratini