A Polícia Civil (PC), em conjunto com o setor de segurança coorporativa da permissionária Rio Grande Energia (RGE), realizou ação nessa terça-feira (18/6), no município de Canela, ocasião em que foi descoberta uma mineradora clandestina de criptomoedas. No local, uma casa toda murada no bairro São Lucas, policiais civis e profissionais da permissionária verificaram indícios de furto de energia elétrica. Durante as buscas, foi constatado o funcionamento de centenas de máquinas utilizadas para a mineração de criptomoedas. A RGE mediu, na ocasião, um consumo mensal acima de R$ 100 mil, estimando a fraude em cerca de R$ 1,5 milhão nos últimos meses. Foram apreendidas três armas de fogo, e um casal foi preso em flagrante.

A Polícia Civil fechou a mineradora clandestina e apreendeu todos os equipamentos, avaliados preliminarmente em mais R$ 500 mil. Os suspeitos vão responder por furto de energia elétrica, porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, crime contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro. Os dois foram encaminhados ao Presídio Estadual de Canela, e todos os delitos serão objeto de investigação por parte da PC.

O furto de energia elétrica causa prejuízo à permissionária e, em última análise, aos próprios consumidores. A estimativa é de que o casal lucrasse cerca de R$ 400 mil por mês com a atividade ilegal.

O que é mineração de criptomoedas?

Criptomoedas são moedas virtuais. A mineração de criptomoedas é o processo de validação e inclusão de novas transações no banco de dados público que registra o histórico de movimentações dos usuários. Em outras palavras, corresponde à criação e à entrada em circulação de moedas digitais. Quando o processo é feito de forma clandestina, a moeda digital pode ser utilizada para ocultar e dissimular dinheiro oriundo de atividades ilícitas.

Texto: Ascom PC
Edição: Ascom SSP