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Flagrantes de embriaguez na Balada Segura em Porto Alegre reduzem 36% no primeiro semestre

A redução ocorreu mesmo com o aumento no número de abordagens

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Pessoa segurando um etilômetro com o logo da Balada Segura no fundo
O número de testes positivos passou de 497 no primeiro semestre de 2018 para 316 no mesmo período deste ano - Foto: Divulgação / Detran
Por Mariana Goldmeier Tochetto/Ascom Detran - Edição: Patrícia Specht/Secom

As blitze da Balada Segura em Porto Alegre registraram uma redução de 36% nos flagrantes de embriaguez em 2019. O número de testes positivos passou de 497 no primeiro semestre de 2018 para 316 no mesmo período deste ano. Os dados são do monitoramento do programa realizado pelo DetranRS, e incluem infrações lavradas por agentes da autarquia e da EPTC, com apoio da Brigada Militar.

O bafômetro acusou que os porto-alegrenses estão mais conscientes. O fato é comprovado também pela queda nas infrações por recusa a fazer o teste. De janeiro a junho de 2019, 1.634 motoristas optaram por “não produzir prova contra si mesmo” e foram autuados com base no artigo 165A, do Código de Trânsito Brasileiro. No primeiro semestre do ano anterior haviam sido 1.896, uma redução de 14%.

Os motoristas da capital estão mais conscientes não somente com relação ao álcool. O número geral de infrações registradas na Balada Segura (licenciamento, equipamentos obrigatórios e outros) também teve queda, passando de 15.090 para 14.822, sempre comparando o primeiro semestre.

A redução dos flagrantes de embriaguez, de recusas ao etilômetro e de infrações ocorreu mesmo com aumento no número de abordagens (gráfico abaixo), que chegaram a 34.971 de janeiro a junho deste ano, contra 33.881 no mesmo período do ano passado (aumento de 3%).

Abordagens na Balada Segura em Poa
Abordagens na Balada Segura em Poa - Foto: Divulgação / Detran

Para a diretora institucional do DetranRS, Diza Gonzaga, os dados refletem a aceitação da sociedade por programas como a Balada Segura. "Noventa e cinco por cento das pessoas abordadas nas blitze em Porto Alegre aceitaram soprar o bafômetro, cientes da importância dessa medida. E menos de 1% destas pessoas teve alcoolemia positiva”.

Diza lembra, no entanto, que mesmo que a fiscalização tenha avançado nos últimos anos, o Estado não pode estar em todos os lugares. “Cada um tem papel importante na mudança de comportamento daqueles que ainda resistem. Só com uma conscientização ampla, que inclua a não aceitação desse comportamento nocivo nas relações mais próximas, poderemos avançar ainda mais na redução das mortes no trânsito”.

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