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Estado promove segurança pública

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Por Airton Michels - Secretário da Segurança Pública

Porto Alegre não é, nem jamais foi, a capital brasileira com mais alto nível de criminalidade em relação às demais, ao contrário do que foi dito em editorial de Zero Hora, em 27 de março. O critério internacional para avaliação da violência é o crime contra a vida. Em reportagem publicada por Zero Hora em 20 de março, um gráfico dos homicídios na Capital mostra que o ponto mais alto foi em 2007, com 42,1 mortes para cada 100 mil habitantes e nem assim Porto Alegre chegou ao posto de mais violenta. Nos anos seguintes, os números declinaram, chegando a 32,2, em 2012. Conforme a mesma matéria, Porto Alegre é a décima Capital no país, considerando esse índice de proporcionalidade. 

Resultados consistentes em segurança pública não são alcançados em curto prazo. A Secretaria da Segurança Pública tem atuado na origem da criminalidade, no seu enfrentamento e no combate à impunidade, aprimorando políticas de Estado e métodos de gestão. Uma das iniciativas são os Territórios de Paz, projeto saudado no editorial de Zero Hora, voltado às regiões mais vulneráveis ao crime. 

Outra importante ação é a do policiamento comunitário, em execução em Canoas, Caxias do Sul e outros municípios gaúchos. Em Porto Alegre, um convênio com a prefeitura vai criar 44 núcleos de Polícia Comunitária neste ano.

Ao mesmo tempo, o governo também enfrenta a impunidade. Para o combate foram implantadas as Delegacias de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na Capital e em mais dez cidades do Rio Grande do Sul. Com isso, obteve-se um aumento de 478% na elucidação das ocorrências de homicídios, de janeiro e fevereiro de 2013, em Porto Alegre, em relação ao ano passado. 

A Secretaria aplicou no ano passado mais de R$ 2,2 bilhões entre custeio, pessoal e investimentos, fortalecendo as instituições de segurança pública. Também houve a aquisição de 2.384 armas em 2012, com previsão de compra de mais 1.227 esse ano. Estão previstas mais 629 viaturas novas em 2013, somadas às 751 compradas no ano passado. Além disso, mais 2.500 novos policiais militares começam a atuar nas ruas em 2013, sendo 550 destinados à Capital. 

Portanto, ao falarmos em índices de criminalidade, é fundamental que a sociedade também esteja bem informada sobre as políticas de segurança implantadas. Este governo trabalha em várias frentes, desde seu início, com o principal foco na redução dos índices de violência.

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